Cresci ouvindo críticas ao povo brasileiro, ao cidadão.
Os refletores estavam todos voltados para ele, como se fosse o vilão, culpado de tudo: trabalha pouco, não sabe votar, o jeitinho brasileiro, etc
O curioso é que os comentários partiam, e partem, de nós mesmo, cidadão para cidadão. Chegando às raias da acusação e agressão. A quem isto possa interessar?
Ao passarem os anos percebi que tinha algo errado. O foco estava errado.
O cidadão tem sim as suas responsabilidades. E as autoridades, não?
Geralmente foram elas que buscaram as suas ocupações. E como buscaram!
São remuneradas pelo que fazem. E bem remuneradas se compararmos com a média do cidadão.
Gozam de determinados privilégios que dão a elas maior tranquilidade para exercerem bem suas atividades.
Portanto, não estão prestando um favor ao cidadão. O que fazem é pura obrigação. Elas estão a serviço do cidadão e não o cidadão a serviço delas. O cidadão não é "massa de manobra" para a autoridade atingir seus objetivos pessoais.
Sendo assim o foco de Entre umas ... e outras... será primeiro nas autoridades.
Entendemos autoridades todos aqueles que através das suas decisões, ou a omissão delas, afetam a vida do cidadão na esfera municipal, estadual ou federal. No executivo, legislativo ou judiciário - os Três Poderes.
Lançamos mão da palavra cidadão para enfatizar a questão de cidadania; o ato de pertencer.
Não buscaremos dados e nem precisão de informações. Entre umas... e outras... será simplesmente uma explosão, um desabafo do cidadão no calor dos acontecimentos. Como tal é de se esperar muitos erros. Deixamos e esperamos que as autoridades se ocupem da discussão e solução apropriada sem querer devolver isto para o cidadão.
Vamos mudar o foco? Joguem os refletores primeiro e prioritariamente nas autoridades, os protagonistas. O cidadão é coadjuvante, apesar de ser ele sempre quem paga a conta.
Para mostar que isto é cabivel aqui vai um comentário do Senhor Jesus se referindo aos mestres da lei e farizeus: Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmo não os ajudam nem ao menos com um dedo, a carregar os fardos.
Nota: Os comentários estão bloqueados para não me distrair e perder o foco. Pelos menos neste princípio.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário