Vamos começar pelo começo.
Na verdade tudo começa por volta de 1500. Não necessariamente em 1500, pois não é bem assim, como ensinaram na escola.
Mas vamos começar pelo meu começo.
Era criança.
Levado pela mão de meu pai entramos na sala de espera do Cine Rolândia.
Ali tinha sido montada um a mesa comprida onde o cidadão depositava jóias, aneis, colares, pulseiras, etc e recebia em troca uma aliança dourada ou prateada com os dizeres: "Dê ouro para o bem do Brasil".
O cidadão, o povo brasileiro, atendeu prontamente a convocação das nossas autoridades. Afluim pessoas de todos os lados, inclusive da zona rural, em carroças e cavalos. Era uma festa, festa de cidadania.
Ali depositavam, além do valor econômico, histórias e sentimentos. Tinhamos notícias de pessoas que deram objetos de família inclusive aliança de casamento.
Que patriotismo! Que credulidade!
Este povo é ruim?
Com toda certeza peças sem valor econômico também foram depositadas ali. Mas o que conta? O que realmente tem valor? O rico depositou muito, porém o que sobrava; a viúva muito pouco, porém tudo o que tinha.
Qual o foco?
O cidadão cumpriu com a sua responsabilidade. E as autoridades?
Tirando o que não tinha valor, se é que é possível falarmos nestes termos, qual foi o valor arrecadado?
Foi feito um balanço?
Qual foi o seu destino? Aonde e como foi aplicado?
O objetivo foi alcançado?
Quais os benefícios trazido ao cidadão?
A história não deve uma satisfação a este tão pronto cidadão?
Ah! foi para num cavalinho de ouro maciço...
Se ele, o cidadão, não é mais tão crédulo assim de quem é a culpa?
Vamos mudar o foco. Pense diferente.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Entre umas...e outras... O Foco
Cresci ouvindo críticas ao povo brasileiro, ao cidadão.
Os refletores estavam todos voltados para ele, como se fosse o vilão, culpado de tudo: trabalha pouco, não sabe votar, o jeitinho brasileiro, etc
O curioso é que os comentários partiam, e partem, de nós mesmo, cidadão para cidadão. Chegando às raias da acusação e agressão. A quem isto possa interessar?
Ao passarem os anos percebi que tinha algo errado. O foco estava errado.
O cidadão tem sim as suas responsabilidades. E as autoridades, não?
Geralmente foram elas que buscaram as suas ocupações. E como buscaram!
São remuneradas pelo que fazem. E bem remuneradas se compararmos com a média do cidadão.
Gozam de determinados privilégios que dão a elas maior tranquilidade para exercerem bem suas atividades.
Portanto, não estão prestando um favor ao cidadão. O que fazem é pura obrigação. Elas estão a serviço do cidadão e não o cidadão a serviço delas. O cidadão não é "massa de manobra" para a autoridade atingir seus objetivos pessoais.
Sendo assim o foco de Entre umas ... e outras... será primeiro nas autoridades.
Entendemos autoridades todos aqueles que através das suas decisões, ou a omissão delas, afetam a vida do cidadão na esfera municipal, estadual ou federal. No executivo, legislativo ou judiciário - os Três Poderes.
Lançamos mão da palavra cidadão para enfatizar a questão de cidadania; o ato de pertencer.
Não buscaremos dados e nem precisão de informações. Entre umas... e outras... será simplesmente uma explosão, um desabafo do cidadão no calor dos acontecimentos. Como tal é de se esperar muitos erros. Deixamos e esperamos que as autoridades se ocupem da discussão e solução apropriada sem querer devolver isto para o cidadão.
Vamos mudar o foco? Joguem os refletores primeiro e prioritariamente nas autoridades, os protagonistas. O cidadão é coadjuvante, apesar de ser ele sempre quem paga a conta.
Para mostar que isto é cabivel aqui vai um comentário do Senhor Jesus se referindo aos mestres da lei e farizeus: Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmo não os ajudam nem ao menos com um dedo, a carregar os fardos.
Nota: Os comentários estão bloqueados para não me distrair e perder o foco. Pelos menos neste princípio.
Os refletores estavam todos voltados para ele, como se fosse o vilão, culpado de tudo: trabalha pouco, não sabe votar, o jeitinho brasileiro, etc
O curioso é que os comentários partiam, e partem, de nós mesmo, cidadão para cidadão. Chegando às raias da acusação e agressão. A quem isto possa interessar?
Ao passarem os anos percebi que tinha algo errado. O foco estava errado.
O cidadão tem sim as suas responsabilidades. E as autoridades, não?
Geralmente foram elas que buscaram as suas ocupações. E como buscaram!
São remuneradas pelo que fazem. E bem remuneradas se compararmos com a média do cidadão.
Gozam de determinados privilégios que dão a elas maior tranquilidade para exercerem bem suas atividades.
Portanto, não estão prestando um favor ao cidadão. O que fazem é pura obrigação. Elas estão a serviço do cidadão e não o cidadão a serviço delas. O cidadão não é "massa de manobra" para a autoridade atingir seus objetivos pessoais.
Sendo assim o foco de Entre umas ... e outras... será primeiro nas autoridades.
Entendemos autoridades todos aqueles que através das suas decisões, ou a omissão delas, afetam a vida do cidadão na esfera municipal, estadual ou federal. No executivo, legislativo ou judiciário - os Três Poderes.
Lançamos mão da palavra cidadão para enfatizar a questão de cidadania; o ato de pertencer.
Não buscaremos dados e nem precisão de informações. Entre umas... e outras... será simplesmente uma explosão, um desabafo do cidadão no calor dos acontecimentos. Como tal é de se esperar muitos erros. Deixamos e esperamos que as autoridades se ocupem da discussão e solução apropriada sem querer devolver isto para o cidadão.
Vamos mudar o foco? Joguem os refletores primeiro e prioritariamente nas autoridades, os protagonistas. O cidadão é coadjuvante, apesar de ser ele sempre quem paga a conta.
Para mostar que isto é cabivel aqui vai um comentário do Senhor Jesus se referindo aos mestres da lei e farizeus: Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmo não os ajudam nem ao menos com um dedo, a carregar os fardos.
Nota: Os comentários estão bloqueados para não me distrair e perder o foco. Pelos menos neste princípio.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Entre umas...e outras... Introdução:
Entre umas... e outras... poderia ser entendido como um desabafo, e é.
Mas é muito mais do que isso!
Poderia ser entendido como uma crítica, e é.
Mas é muito mais do que isso!
Poderia ser entendido como uma reflexão, e é.
Mas é muito mais do que isso!
Entre umas... e outras... é conclusão.
E como tal exige, cobra, iniciativa, atitude!
Mas é muito mais do que isso!
Poderia ser entendido como uma crítica, e é.
Mas é muito mais do que isso!
Poderia ser entendido como uma reflexão, e é.
Mas é muito mais do que isso!
Entre umas... e outras... é conclusão.
E como tal exige, cobra, iniciativa, atitude!
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