Foi o tempo em que nos repreendiam, ensinavam, a "não tocar naquilo que não era nosso".
Uma "simples" borracha ou um lápis diferente no nosso material escolar já era motivo questionamento dos pais.
Mas vamos ao celular. Ao roubo do celular.
Roubo? Sim, não é seu, diria o meu pai.
Quem comprou? Isto é, quem pagou?
Ele trabalhou para ter com que pagar?
Aqui tem o esforço, a dedicação, o compromisso - o levantar cedo, cumprir horário, privar a família da companhia, superar as dificuldades que quem trabalha sabe.
Será que é bom incentivarmos a sociedade a desprezar isto? O que criaremos ao desprezar esses fatos?
E se o celular for uma ferramenta de trabalho?
Clientes que não conseguirão entrar em contato.
Eu não conseguirei entrar em contato com clientes.
Perda de negócios - perda de rendimento. Privar a família por falta de dinheiro, deixar de pagar contas, etc
Perca dos contato. Perca de todas asa informações contidas no aparelho. Criar condições para outros delitos com as informações contidas no aparelho.
Mas, coitadinho, ele não tem condições de comprar um celular!
Quem falou? Normalmente tem melhor do que nós usamos.
O celular roubado não é para uso pessoal e sim para alimentar uma cadeia de crimes.
Aí vem "alguém" e diz que não aguenta mais ver a polícia batendo em um jovem pelo "simples roubo de um celular".
Simples?