segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ENTRE UMAS E OUTRAS .... BANCOS

Por que as agências bancárias sofrem tantas reformas????
Falta de planejamento?
Dinheiro sobrando?

Recentemente vi uma agência remover toda a sua fachada de granito (ou mármore), um prédio de esquina de dois andares, por uma simplesmente pintada com grafiato.
E as placas granito (ou mármore) não estava com problemas.

Substituir algo nobre, de durabilidade indefinida ... O que em outro país estaria lá, não por décadas, mas por séculos...

Será que podemos nos dar a este luxo... desperdício... etc

Pense diferente!

segunda-feira, 14 de março de 2011

DENGUE

Estamos numa guerra... Estamos?

A estratégia básica para enfrentarmos a dengue tem sido evitar o nascimento do mosquito.

O ovo que dará origem ao mosquito é depositado em água limpa por um mosquito adulto.

Se desenvolve como larva nessa água comendo matéria orgânica. ( agua limpa????)

Se torna mosquito, voa e como mosquito procura o ambiente favorável para viver a sua curta existência - nossas próprias habitações ou condições semelhantes a elas. Vai se esconder em nossas casas.

Ele como mosquito não nasce contaminado. Portanto não contamina.

Para ele ser um mosquito transmissor de dengue, contaminar, primeiro precisa picar uma pessoa contaminada.



Temos nos empenhado em não deixar ele nascer. Campanhas tem sido feitas. Rios de dinheiro têm sido investido nesta estratégia.

Mas ele tem nascido. Voado. Se escondido em nossas habitações. Tem sido contaminado. E por extensão, e só por extensão, contamina.



Quem tem contaminado ele??? Vamos deixar isto para depois.



Por que não matar o mosquito?

Por que não incentivar a população a matar o mosquito em nossas residências, escolas, clubes, depósitos, porões, etc?

Podemos matá-lo antes dele ser contaminado. Ou mesmo, depois de contaminado.

É mais uma arma. Não nascer, se nascer nós matamos.

Por que não incentivar a população a adquirir inceticidas, esses que vendem no mercado?

Se ele se esconde na minha casa, nada melhor do que nós, que moramos lá, para atacá-lo!



O "fumacê" é incetida para matar o mosquito.



Simples! Simples assim.

As coisas são simples.

PENSE DIFERENTE!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

MAIORIDADE PENAL

Muito se tem falado sobre a redução da maioridade penal - 18 para 16 anos.
Na verdade o assunto já foi mais comentado. Hoje está relativamente quieto. Este é o perigo!
Fala-se em ampla discussão, a mídia bombardeia e então o silêncio. Depois de um certo tempo volta o assunto e é aprovado como eles querem, ou melhor, em função dos acordos.

O que motivou a discussão deste assunto foi o aumento violência e esta com significativa participação de menores.
A violência é influênciada por vários fatores. Social, educacional, cultural. Por fatores econômicos- financeiros. Pela corrupção e impunidade. Pelo planejamento urbano. Pela exclusão. Pelo sistema penal em geral, incluindo o controle de armas - eu disse controle e não desarmamento. Pela motivação e estratégia na participação de menores. E pelo tempo que se ignorou a influência de tais fatores no aumento da violência.

Por que falar em tempo? Porque nossas autoridades são bombeiros. E como gostam de ser bombeiros! Não pensam com antecedência, não planejam. Não usam as leis como meio de indução, de educação e comportamento. Simplesmente apagam incêndio.

Aqui só focaremos a questão penal com envolvimento de menores. Logicamente se focarmos o assunto com propriedade estaremos também dando uma pincelada em outras áreas.

A maioridade penal é uma convenção que indica o cidadão estar apto para assumir a responsabilidade de suas ações. No nosso caso 18 anos.

Sou contra a redução da maioridade penal. Radicalmente contra.
Primeiro porque não funciona.
Segundo porque coloca ainda mais em risco os nossos jovens, as nossas crianças.
Terceiro porque tem uma solução relativamente simples.

Não funciona.
Em geral, na maioria, a presença de menores nos delitos é influência e estratégia de maiores, se aproveitando exatamente da lei de maioridade penal. A criminalidade tem estratégia! E a sociedade? Apaga fogo?
Qual a diferença de um jovem de 16 anos para um de 15. De um de 15 para um de 14. Etc.
Reduzir a maioridade é expor nossa juventude. Só por falar em redução já estamos presenciando delitos por jovens de 15, 14 e 13 anos. Onde isto pode parar?
Isto sem falar nas deficiências e falhas da polícia, dos inquéritos, do judiciário, do sistema prisional, etc. Corrupção, falta de preparo, erros judiciais, mulheres, meninas, encarceradas com homens, etc. Mãe presa por roubar um pote de margarina e os colarinhos brancos abusando dos recursos - abusando não, usando do seu direito. E qual o direito dessa mãe? Como foi bom ouvir o discurso de Vossa Excelência Sr. Fux!
Reduzir a maioridade é colocar toda essa nova faixa etária sob risco. Mesmo num delito fortuito ele será tratado com as regras da maioridade. Os bons pagam pelos maus.
Como fica o princípio de que é melhor deixar um culpado solto do que condenar um inocente?
E dentro do princípio de "Entre umas... e outras..." ao expor nossos jovens, crianças, colocá-los em risco, de novo estamos jogando o encargo da violência sobre o cidadão - os pais, familiares - e o futuro cidadão, pois nem cidadão ele é ainda.


Sou contra a redução porque tem uma solução eficaz e simples.
A imputabilidade da maioridade.
Em função da gravidade do delito cometido e/ou a repetitividade dos delitos o judiciário pode imputar ao menor a maioridade.

Este sitema:
- Não fixa idade. Resolve qualquer caso.
- Se vale do princípio da dúvida, do risco.
- Preserva nossa juventude. Não coloca nossos jovens em risco ainda maior.
- Tira a idéia de impunidade.
- Quebra a estratégia do crime em usar menores.


Logicamente para o seu funcionamento as nossas autoridades precisarão elaborar, regulamentar e aplicar leis.
Mas isso não é problema pois, essa é a função das nossas autoridades. Elas estão ou deveriam estar preparadas para isso e ganham para isso. Enfim é responsabilidade delas.

Redução da maioridade foca o jovem, os pais, a sociedade, o cidadão.
Imputabilidade foca as autoridades, o Estado.

Simples assim? Simples assim! Pense diferente.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CIDADE DO SAMBA

Assunto quente. Aconteceu segunda-feira.
Incêncio de barracões na Cidade do Samba.
Começaram arranhando o ponto: "Por que os sprinklers não funcionaram?"
Mas, imediatamenter, houve o desvio.
-As pessoas não sabem manipular os extintores.
-Elas não estavam treinadas.
-Não havia uma brigada de incêndio.
-Havia atividades de risco no mesmo ambiente.
-O material era altamente inflamável.
-É necessário no final do expediente alguém fazer a vistoria.
Etc etc etc ... A culpa é do cidadão.

Isto serve para desviar a opinião pública, o cidadão, da realidade, da verdade.
Dá uma impressão que o Brasil não tem leis, regulamentações, normas... tecnologia... profissionais...técnicos...ABNT...

Temos uma regulamentação adequada, pertinente e detalhista no que diz respeito a prevenção de incêndio.
As exigências se prendem a uma classificação de risco em função da atividade, materiais envolvidos e até detalhes da própria edificação. Implicando inclusive em como devem ser as atividades internas desenvolvidas. Não é um "cada um faz o que quer".
Sabem disso os profissionais que se envolvem na execução de projetos e sua aprovação - exigências e o tempo que isto leva. Ah! o tempo!!!
Para ocupar a edificação depois de pronta há uma fiscalização rigorosa se o projeto foi executado adequadamente de acordo com o projeto aprovado - se os equipamentos estão instalados, como estão instalados, onde e em perfeito funcionamento.
Igualmente os profissionais envolvidos sabem disso. Sabem do rigor. E como sabem...

Sem tirar a responsabilidade do cidadão, do usuário, deveríamos começar diferente:
-Foi feito um projeto adequado - atividade a ser exercida, materiais envolvidos, diga-se de passagem, de fácil combustão e propagação, e as condições da edificação?
-Este projeto foi devidamente aprovado? Houveram modificações, adequações necessárias? Elas foram corrigidas?
-Antes da ocupação dos barracões houve a inspeção necessária - onde foi confrontado o projeto com a real execução. Os equipamentos de preveção foram verficados, data validade, funcionamento, etc?

Os sprinklers ( chuverinhos de funcionamento automático - sem a necessidade da intervenção humana - em presença de elevação de temperatura e/ou fumaça) estavam funcionando?????

Parece que interessa a alguém dar a impressão "cada um faz o que quer".

A engenharia brasileira é destaque no mundo inteiro. Os problemas que temos presenciado - mortos do verão, apagões, desabamentos de edifícios... não é problema das nossas técnicas e nem do nossos técnicos.
Eles não são ouvidos.
Onde está o problema? Esta é a questão!
Pense diferente.