terça-feira, 19 de setembro de 2023

Simplesmente um celular!

    Simplesmente para quem?

    Foi o tempo em que nos repreendiam, ensinavam, a "não tocar naquilo que não era nosso". 
    Uma "simples" borracha ou um lápis diferente no nosso material escolar já era motivo questionamento dos pais.

    Mas vamos ao celular. Ao roubo do celular.
    Roubo? Sim, não é seu, diria o meu pai.

    Quem comprou?  Isto é, quem pagou?
    Ele trabalhou para ter com que pagar? 
    Aqui tem o esforço, a dedicação, o compromisso - o levantar cedo, cumprir horário, privar a família  da companhia, superar as dificuldades que quem trabalha sabe.
    Será que é bom incentivarmos a sociedade a desprezar isto? O que criaremos ao desprezar esses fatos?

    E se o celular for uma ferramenta de trabalho?
    Clientes que não conseguirão entrar em contato.
    Eu não conseguirei entrar em contato com clientes.
    Perda de negócios - perda de rendimento. Privar a família por falta de dinheiro, deixar de pagar contas, etc
    Perca dos contato. Perca de todas asa informações contidas no aparelho. Criar condições para outros delitos com as informações contidas no aparelho.

Mas, coitadinho, ele não tem condições de comprar um celular!
Quem falou? Normalmente tem melhor do que nós usamos.
O celular roubado não é para uso pessoal e sim para alimentar uma cadeia de crimes.

Aí vem "alguém" e diz que não aguenta mais ver a polícia batendo em um jovem pelo "simples roubo de um celular".
Simples? 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Pro Álcool! Pro Quem?

PRO ÁLCOOL!  PRO QUEM?

               Através da decisão das autoridades e da genialidade do brasileiro surge o pro-álcool.
               Com exceção da questão ambiental, só haviam vantagens. Crise externa do petróleo, o álcool é nosso, menos poluição, energia renovável, mais uma opção para a agricultura e custo de produção viável.
               Apesar de enfrentarmos os carros com aquelas "bombinhas" e as frequentes trocas de bateria, principalmente no inverno, o povo brasileiro, este povo maravilhoso, crédulo, abraçou a ideia - afinal o "álcool é nosso."
                De repente, o álcool não é mais viável...
                Carros movidos a álcool completamente desvalorizados, completamente sem valor.  
                Foi tão grave que chegamos a ficar alguns anos sem fabricá-los, pois que os compraria?
                O que aconteceu? O que faço com o meu carro? 
                O álcool não é nosso?

                Surge então o carro flex. "Genialidade" americana. 
                Novamente saudado pelo povo brasileiro - afinal poderei escolher.
                Será?
                Uma opção de escolha ou um projeto de manipulação?
                 A quem interessa o carro flex????
                 Será que o álcool é nosso?  
                 
                 Precisamos acordar.
                 Por que precisa passar pela manipulação federal (Petrobrás)? (Fiscalização sim. Controle sim. Mas não ingerência.)
                 Temos a fonte produtora, a indústria e o mercado consumidor, tudo em território nacional - o que mais um negócio precisa?  É tudo nosso!
                 
                                                                                                       Simples assim!    


sábado, 26 de janeiro de 2013

JURGEN MOLTMANN

    

       Encontramo-nos hoje no fim da sociedade industrial e em transição para uma sociedade pós-industrial.

       O ethos da sociedade industrial, "produzir mais - consumir mais", possui hoje um custo maior que o benefício.

       A fé no progresso que nele se encontra embutida está se desfazendo em face da progressiva destruição do meio ambiente.

       As pessoas sentem-se desumanizadas quando são vistas apenas como produtoras e consumidoras, como elementos de comércio, e quando seu comportamento é racionalizado de conformidade com isto.

      Elas perdem a subjetividade, cuja liberação marcou o início da sociedade industrial.

      Aumentam as chamadas doenças da civilização e os desequilíbrios neuróticos.

      As camadas ascendentes na sociedade industrial e de consumo tornam-se estéreis não apenas psíquica  mas também fisicamente.

      Que forma irá assumir a vita christiana nesta fase de transição?

       Para que doenças dessa época a vida cristã há de se manifestar com remédio e cura?

                                                          Jurgen Moltmann - Teólogo alemão, nascido em 8 de abril de 1926.
                                                           Moltmann, Jurgen. O Espírito da Vida, Vozes, 199, p.166.


      PENSE DIFERENTE!

sábado, 14 de janeiro de 2012

VIOLÊNCIA - ARMAS DE FOGO - 01

É inegável o problema da violência.
Os fatores são muitos. Precisamos atacar um por um. Mas na perspectiva de " Entre umas... e outras".
Arma de fogo é um deles.

Um recurso imprescindível é o rastreamento da arma. Para isso ela possui um número.

Ah! mas o número é raspado.
Será que queremos resolver?
Por que o número não vem impresso em mais de um lugar na arma?
Inclusive em partes internas?

Pense diferente!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ENTRE UMAS E OUTRAS .... BANCOS

Por que as agências bancárias sofrem tantas reformas????
Falta de planejamento?
Dinheiro sobrando?

Recentemente vi uma agência remover toda a sua fachada de granito (ou mármore), um prédio de esquina de dois andares, por uma simplesmente pintada com grafiato.
E as placas granito (ou mármore) não estava com problemas.

Substituir algo nobre, de durabilidade indefinida ... O que em outro país estaria lá, não por décadas, mas por séculos...

Será que podemos nos dar a este luxo... desperdício... etc

Pense diferente!

segunda-feira, 14 de março de 2011

DENGUE

Estamos numa guerra... Estamos?

A estratégia básica para enfrentarmos a dengue tem sido evitar o nascimento do mosquito.

O ovo que dará origem ao mosquito é depositado em água limpa por um mosquito adulto.

Se desenvolve como larva nessa água comendo matéria orgânica. ( agua limpa????)

Se torna mosquito, voa e como mosquito procura o ambiente favorável para viver a sua curta existência - nossas próprias habitações ou condições semelhantes a elas. Vai se esconder em nossas casas.

Ele como mosquito não nasce contaminado. Portanto não contamina.

Para ele ser um mosquito transmissor de dengue, contaminar, primeiro precisa picar uma pessoa contaminada.



Temos nos empenhado em não deixar ele nascer. Campanhas tem sido feitas. Rios de dinheiro têm sido investido nesta estratégia.

Mas ele tem nascido. Voado. Se escondido em nossas habitações. Tem sido contaminado. E por extensão, e só por extensão, contamina.



Quem tem contaminado ele??? Vamos deixar isto para depois.



Por que não matar o mosquito?

Por que não incentivar a população a matar o mosquito em nossas residências, escolas, clubes, depósitos, porões, etc?

Podemos matá-lo antes dele ser contaminado. Ou mesmo, depois de contaminado.

É mais uma arma. Não nascer, se nascer nós matamos.

Por que não incentivar a população a adquirir inceticidas, esses que vendem no mercado?

Se ele se esconde na minha casa, nada melhor do que nós, que moramos lá, para atacá-lo!



O "fumacê" é incetida para matar o mosquito.



Simples! Simples assim.

As coisas são simples.

PENSE DIFERENTE!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

MAIORIDADE PENAL

Muito se tem falado sobre a redução da maioridade penal - 18 para 16 anos.
Na verdade o assunto já foi mais comentado. Hoje está relativamente quieto. Este é o perigo!
Fala-se em ampla discussão, a mídia bombardeia e então o silêncio. Depois de um certo tempo volta o assunto e é aprovado como eles querem, ou melhor, em função dos acordos.

O que motivou a discussão deste assunto foi o aumento violência e esta com significativa participação de menores.
A violência é influênciada por vários fatores. Social, educacional, cultural. Por fatores econômicos- financeiros. Pela corrupção e impunidade. Pelo planejamento urbano. Pela exclusão. Pelo sistema penal em geral, incluindo o controle de armas - eu disse controle e não desarmamento. Pela motivação e estratégia na participação de menores. E pelo tempo que se ignorou a influência de tais fatores no aumento da violência.

Por que falar em tempo? Porque nossas autoridades são bombeiros. E como gostam de ser bombeiros! Não pensam com antecedência, não planejam. Não usam as leis como meio de indução, de educação e comportamento. Simplesmente apagam incêndio.

Aqui só focaremos a questão penal com envolvimento de menores. Logicamente se focarmos o assunto com propriedade estaremos também dando uma pincelada em outras áreas.

A maioridade penal é uma convenção que indica o cidadão estar apto para assumir a responsabilidade de suas ações. No nosso caso 18 anos.

Sou contra a redução da maioridade penal. Radicalmente contra.
Primeiro porque não funciona.
Segundo porque coloca ainda mais em risco os nossos jovens, as nossas crianças.
Terceiro porque tem uma solução relativamente simples.

Não funciona.
Em geral, na maioria, a presença de menores nos delitos é influência e estratégia de maiores, se aproveitando exatamente da lei de maioridade penal. A criminalidade tem estratégia! E a sociedade? Apaga fogo?
Qual a diferença de um jovem de 16 anos para um de 15. De um de 15 para um de 14. Etc.
Reduzir a maioridade é expor nossa juventude. Só por falar em redução já estamos presenciando delitos por jovens de 15, 14 e 13 anos. Onde isto pode parar?
Isto sem falar nas deficiências e falhas da polícia, dos inquéritos, do judiciário, do sistema prisional, etc. Corrupção, falta de preparo, erros judiciais, mulheres, meninas, encarceradas com homens, etc. Mãe presa por roubar um pote de margarina e os colarinhos brancos abusando dos recursos - abusando não, usando do seu direito. E qual o direito dessa mãe? Como foi bom ouvir o discurso de Vossa Excelência Sr. Fux!
Reduzir a maioridade é colocar toda essa nova faixa etária sob risco. Mesmo num delito fortuito ele será tratado com as regras da maioridade. Os bons pagam pelos maus.
Como fica o princípio de que é melhor deixar um culpado solto do que condenar um inocente?
E dentro do princípio de "Entre umas... e outras..." ao expor nossos jovens, crianças, colocá-los em risco, de novo estamos jogando o encargo da violência sobre o cidadão - os pais, familiares - e o futuro cidadão, pois nem cidadão ele é ainda.


Sou contra a redução porque tem uma solução eficaz e simples.
A imputabilidade da maioridade.
Em função da gravidade do delito cometido e/ou a repetitividade dos delitos o judiciário pode imputar ao menor a maioridade.

Este sitema:
- Não fixa idade. Resolve qualquer caso.
- Se vale do princípio da dúvida, do risco.
- Preserva nossa juventude. Não coloca nossos jovens em risco ainda maior.
- Tira a idéia de impunidade.
- Quebra a estratégia do crime em usar menores.


Logicamente para o seu funcionamento as nossas autoridades precisarão elaborar, regulamentar e aplicar leis.
Mas isso não é problema pois, essa é a função das nossas autoridades. Elas estão ou deveriam estar preparadas para isso e ganham para isso. Enfim é responsabilidade delas.

Redução da maioridade foca o jovem, os pais, a sociedade, o cidadão.
Imputabilidade foca as autoridades, o Estado.

Simples assim? Simples assim! Pense diferente.